Fernando Madureira, cabecilha da claque Super Dragões, diz estar falido. Ao Tribunal de Guimarães, Macaco – como é conhecido – garante que está desempregado e que apenas auferia o resultante da venda de material alusivo à claque, cerca de 500 euros. A este rendimento acrescem os quase 600 euros que a mulher tem direito pelo subsídio de desemprego – também alega estar sem trabalho – e ainda 500 euros pelo aluguer de um apartamento.
O casal justifica a redução de rendimentos com a situação provocada pela pandemia de covid-19. Macaco garante também que do Canelas 2010, onde joga na equipa principal, nada recebe. A juíza do Tribunal de Guimarães – onde Fernando Madureira e a mulher foram condenado por difamação agravada no caso do furto do microfone da CMTV – dá conta da existência de fortes incongruências. Ganham perto de 1600 euros mas pagam uma prestação mensal de 900 euros num Porshe Panamera de 2018.
O casal disse ainda ao tribunal que tem outras despesas nomeadamente o mestrado que Sandra está a tirar em Psicologia Clínica Forense, no qual paga 200 euros de propinas e gasta perto de 800 no colégio das filhas. Além do mais, a prestação da casa em que o casal vive, uma moradia T3 em Canidelo, Vila Nova de Gaia, ronda os 850 euros. Acrescentando (pelo menos) mais 300 euros para despesas – água, luz, gás e alimentação – os gastos superam os três mil euros, o dobro daquilo que alegam receber.
Será que as autoridades judiciais vão continuar a fechar os olhos à descrepancia que existe entre a vida faustosa que este indivíduo leva e os parcos rendimentos que declara?
